quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Por trás da canção – Reggae do Manero (Raimundos)

Hoje eu começo uma série chamada “por trás da canção”, no qual o objetivo é simples: Analisar e tentar traduzir as músicas que eu gosto e que nem sempre são claras para seu entendimento.

Claro, não sou nenhum gênio e nem estou na cabeça dos compositores para saber o que eles quiseram dizer com as músicas, mas, como tudo que escrevo nesse blog é opinião minha, o “por trás da canção” será a MINHA interpretação das músicas, mas claro que nem sempre eu vou interpretar certo.

Toda semana uma música será interpretada neste quadro e para começar a série, separei a música “Reggae do Manero” da banda Raimundos. Além de ser uma música que eu amo, acho a letra dela bem curiosa – como todas dos Raimundos.

A letra é bem divertida. Conta a história de um cara que só se fode, que dá tudo errado na vida dele... Tipo de um brasileiro trabalhador que não consegue sair do lugar e ainda por cima é azarado.

A história desse cara é contada de forma hilária. Na história, ele usa uma calça bag bem rasgada, usa um pingo do perfume que fede o prédio inteiro, toma pinga ouvindo Wando em um disco tão velho que não serve nem pra abanar.

Ele come em um restaurante onde a cozinheiro é uma nojeita que limpa a venta no avental.

Ele ta no banheiro e não tem nem papel pra cagar e depois que caga, a privada entope. Além disso ele não pega ninguém. Seu cabelo está raspado e ele nem sabe o por que...

Nossa! Quanto azar pra uma pesoa só. Um cara todo fudido hahahaha e os termos usados na música deixa bem divertida. Com uma melodia leve, em um ritmo de reggae misturado com blues.

Abaixo a letra completa e o vídeo para quem quiser ouvi-la. Viva Raimundos!


Se eu uso a manga da camisa que é dobrada
A calça bag e bem rasgada, porque eu sou fulêro
Se eu vou pro centro no domingo do perfume
Eu uso um pingo que deixa fedendo o prédio inteiro
Pente redondo tem, cê me pergunta eu lhe respondo
Eu tomo pinga com a Domingas dançando curtindo o
Wando

Eu não consigo nem, levantar pra mudar o disco
Um bicho velho cheio de risco mal serve pra abanar
Eu tô comendo bem, no restaurante morte lenta
A cozinheira é uma nojenta que vive limpando a venta
No avental, eu tô passando mal tô com saudade mainha

Oh mãe!! vê se manda um dinheiro
Que eu tô no banheiro
E não tem nem papel pra cagar (não tem, não tem)

Oh! mãe esse seu filho é maneiro
Aqui no estrangeiro nenhuma mulher que me dá (ninguém, ninguém)

Meu cabelo eu não sei quem rapô
Entupiu a privada entupiu ai meu Deus

Cê é bunito
Cê é bunito
Cê é bunito demais

Ocê é um cara manêro

Cê é bunito... demais

Bunito mais que o mundo inteiro
Cê é biniti!

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